Ele tem 38 anos de idade e dez de carreira na TV. Sua estreia foi na novela “Marisol”, exibida pelo SBT. Na mesma emissora, foi figurante na trama “Amor e Revolução”, encerrada em janeiro. Em meio às gravações, também se dedicou a trabalhos publicitários e em breve poderá ser visto em uma propaganda de achocolatado. Não estamos falando de nenhum ator de carne e osso, mas do Chevrolet Chevette 1974 azul que pertence ao colecionador Antônio Relvas.
O pequeno sedã foi parar nas mãos de Relvas em 2002. Ele pagou R$ 4.500 pelo carro, que era de um dentista e foi apresentado ao atual proprietário por meio de um amigo em comum do Clube do Chevrolet.
“Quando o comprei, o Chevette estava com apenas 5 mil km rodados. Era novo. Desde então rodei 27 mil km e sinto que ele ainda precisa amaciar bastante de tão pouco que andou”, brinca Relvas.
O sedã está totalmente original. O colecionador guarda o manual do proprietário e conta que o único cuidado para manter o Chevette em ordem é andar com ele uma vez por semana.
“Carro antigo, tanto andando quanto parado, se desgasta. Então rodo com ele para conservar todas as peças em perfeito funcionamento”, afirma.
Quem ajuda nessa conservação é o “seu” Durval. E ele não disfarça o carinho (e a preferência) pelo modelo. “Gosto muito de andar com ele. É confortável e silencioso. Entre guiar um carro moderno e o Chevette, fico com a segunda opção”, revela o pai do colecionador.
Relvas garante que na estrada o Chevrolet, que tem motor 1.4 de 68 cv (brutos) e câmbio manual de quatro marchas, chega fácil a 110 km/h – o velocímetro marca até 180 km. “Uma semana depois que o comprei, viajei com ele até Minas Gerais. Foi e voltou numa boa.”
Segundo Relvas, o estofamento de courvin claro como o de seu carro foi usado em poucas unidades. O painel é simples, o volante tem apenas dois raios e os cintos de segurança são subabdominais. Mesmo assim, este Chevetinho é uma estrela.
Fonte: JornalDoCarro
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