No Brasil desde junho de 2010, o Chevrolet Malibu ainda é raro nas ruas. Com média de 230 unidades comercializadas por mês, representa por volta de 25% das vendas do Ford Fusion, mas a importação pequena da GM explica em parte a razão dos poucos emplacamentos.
O Malibu chega ao País trazido dos Estados Unidos. E isso penaliza o custo final do carro por conta dos impostos de importação, uma desvantagem competitiva que não afeta o Ford, pois este vem do México.
Posicionado entre o Vectra (produzido em São Caetano do Sul) e o Omega (vindo da Austrália), também enfrenta o Honda Accord, Toyota Camry e o Hyundai Azera. O Malibu LTZ, versão topo de linha, é a única configuração oferecida e tem preço sugerido de R$ 89.900. Não há opcionais.
A característica mais notável do sedã grande é sua maciez de rodagem e silêncio no interior. A suspensão molenga, no entanto, não compromete a estabilidade. Particularmente prefiro ajustes mais firmes, mas gostei do comportamento do Malibu. As rodas de 18 polegadas, com pneus 225/50 ajudam a manter o controle nas curvas.
O motor 2.4 em linha, compartilhado com o utilitário Captiva, mostra fôlego compatível com o tamanho do carro, e trabalha bem em conjunto com a transmissão automática sequencial de seis marchas. Não gostei do sistema de mudanças manuais, feito por meio de botões no volante.
Em vez de utilizar borboletas, a GM optou por botões acima da almofada do air bag. Um toque para frente aumenta as marchas, enquanto o movimento contrário faz a transmissão reduzir o passo.
Os bons resultados do propulsor têm algumas explicações, como o bloco feito de alumínio e o comando de válvulas com acionamento variável. São 22,2 kgfm de torque e 171 cavalos a 6.200 rotações. A velocidade máxima divulgada é de 194 km/h.
A GM afirma que o painel interno é inspirado no Corvette, com um cockpit duplo, envolvendo o motorista e passageiro. Os assentos são confortáveis e espaçosos, como um típico americano costuma ser. Por conta do entreeixos de 2,85 metros, os passageiros de trás também viajam com espaço de sobra para as pernas.
Os equipamentos de série não desapontam. Há ar-condicionado digital, monitor de pressão dos pneus, direção com assistência elétrica, bancos dianteiros com regulagens elétricas, sensor crepuscular e controles de estabilidade e de tração.
Em sua sétima geração, o Malibu tem medidas generosas. São 4,87 metros de comprimento, 1,78 de largura e 1,45 m de altura. Nas fotos, o carrão parece ser ainda maior por conta de técnicas de estilo, como as janelas laterais pequenas, teto baixo e rodas grandes. O Malibu já tem data para mudar nos Estados Unidos. Em 2012 passará por uma reforma visual.
Uma nova geração do Hyundai Azera também já foi apresentada para manter a liderança do coreano. Por isso, a briga no segmento dos sedãs de luxo está apenas no começo.
Fonte: ZAP
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